Dólar sobe mais de 2,5% e vale R$ 2,45
Valor Online
21/11/2008 10:25
SÃO PAULO - Depois do feriado de ontem, que manteve as principais praças de negociação fechadas, os investidores voltam com apetite por dólar. Apesar do cenário externo mais ameno de hoje, as compras são acentuadas, puxando a divisa para patamares de preço não observado em mais de 2 anos.
Por volta das 10h20, o dólar comercial era negociado a R$ 2,448 na compra e R$ 2,450 na venda, valorização de 2,51%. Na máxima, a divisa já testou R$ 2,465.
No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F registravam ganho de 2,80%, para a R$ 2,456.
(Valor Online)
sábado, 22 de noviembre de 2008
domingo, 16 de noviembre de 2008
ECONOMIA BRASILEIRA 2009 E A CRISE FINANCEIRA
Os cenários que o Brasil pode esperar para 2009
16 de novembro de 2008
Em meio ao atual festival de horror financeiro, os consumidores e empresas brasileiras tentam enxergar um horizonte. E não está fácil. Até outubro, o emprego e a renda dos brasileiros continuavam crescendo, em um indício que o país, ainda que viesse a sofrer os efeitos da crise, resistiria a ela. Essa sensação chegou a ser reforçada por empresas como a Fiat, a Unilever e a Nestlé, que, a despeito do agravamento da crise, mantiveram seus ambiciosos planos de investimento no país.
O vice-presidente de Assuntos Corporativos da Unilever, Luiz Carlos Dutra, disse que a turbulência não é linear e afeta cada setor de forma diferente. "Temos dados que comprovam que as companhias que continuam investindo em tempos de crise saem mais fortalecidas quando a situação melhora." Declarações no mesmo sentido vieram na Nestlé e da Fiat.
Mas ainda não se pode dizer que o Brasil escapou dos piores efeitos da crise. Projeção da consultoria Tendências mostra uma redução acentuada do crescimento econômico do país. O PIB brasileiro ficará praticamente estagnado no quarto trimestre deste ano com relação ao trimestre anterior.
Isso é um sinal claro de que o aperto do crédito, a menor demanda mundial por matérias-primas e a desvalorização do real ante ao dólar produziram sua dose de estrago na economia brasileira. "Os setores mais dependentes de crédito foram os primeiros a serem impactados, como eletrodomésticos e automóveis, além da construção civil", declarou Marcela Prada, da Tendências.
Na sexta-feira, a construtora Cyrella anunciou que realizará demissões no quarto trimestre. A construtora reviu de 7 bilhões de reais para 5 bilhões de reais o valor dos imóveis lançados no mercado neste ano. Dentre as empresas imobiliárias que anunciaram balanços financeiros, a revisão de lançamentos para o próximo ano caiu de 53 593 bilhões de reais para 36 843 bilhões, uma redução de 31%.
O governo tem lançado mão de medidas adequada para estimular o crédito e destravar a economia. Na quarta-feira da semana passada, a Caixa Econômica Federal ofereceu um crédito de dois bilhões de reais para varejistas dos setores de eletrodomésticos, eletrônicos, móveis e materiais de construção. Está cada vez mais difícil prever o que vai acontecer nos negócios e no consumo, em horizontes cada vez mais curtos. Ao menos para os investimentos, a imprevisibilidade causa tantas seqüelas quanto a falta de crédito. Nunca foi tão difícil vislumbrar um próspero ano novo.VEJA
16 de novembro de 2008
Em meio ao atual festival de horror financeiro, os consumidores e empresas brasileiras tentam enxergar um horizonte. E não está fácil. Até outubro, o emprego e a renda dos brasileiros continuavam crescendo, em um indício que o país, ainda que viesse a sofrer os efeitos da crise, resistiria a ela. Essa sensação chegou a ser reforçada por empresas como a Fiat, a Unilever e a Nestlé, que, a despeito do agravamento da crise, mantiveram seus ambiciosos planos de investimento no país.
O vice-presidente de Assuntos Corporativos da Unilever, Luiz Carlos Dutra, disse que a turbulência não é linear e afeta cada setor de forma diferente. "Temos dados que comprovam que as companhias que continuam investindo em tempos de crise saem mais fortalecidas quando a situação melhora." Declarações no mesmo sentido vieram na Nestlé e da Fiat.
Mas ainda não se pode dizer que o Brasil escapou dos piores efeitos da crise. Projeção da consultoria Tendências mostra uma redução acentuada do crescimento econômico do país. O PIB brasileiro ficará praticamente estagnado no quarto trimestre deste ano com relação ao trimestre anterior.
Isso é um sinal claro de que o aperto do crédito, a menor demanda mundial por matérias-primas e a desvalorização do real ante ao dólar produziram sua dose de estrago na economia brasileira. "Os setores mais dependentes de crédito foram os primeiros a serem impactados, como eletrodomésticos e automóveis, além da construção civil", declarou Marcela Prada, da Tendências.
Na sexta-feira, a construtora Cyrella anunciou que realizará demissões no quarto trimestre. A construtora reviu de 7 bilhões de reais para 5 bilhões de reais o valor dos imóveis lançados no mercado neste ano. Dentre as empresas imobiliárias que anunciaram balanços financeiros, a revisão de lançamentos para o próximo ano caiu de 53 593 bilhões de reais para 36 843 bilhões, uma redução de 31%.
O governo tem lançado mão de medidas adequada para estimular o crédito e destravar a economia. Na quarta-feira da semana passada, a Caixa Econômica Federal ofereceu um crédito de dois bilhões de reais para varejistas dos setores de eletrodomésticos, eletrônicos, móveis e materiais de construção. Está cada vez mais difícil prever o que vai acontecer nos negócios e no consumo, em horizontes cada vez mais curtos. Ao menos para os investimentos, a imprevisibilidade causa tantas seqüelas quanto a falta de crédito. Nunca foi tão difícil vislumbrar um próspero ano novo.VEJA
Suscribirse a:
Entradas (Atom)